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Comércio varejista pede cerco durante protestos

<p>Ofício solicita a suspensão da liminar que proíbe a Polícia Militar de adotar táticas de cerco aos manifestantes</p>



Créditos da imagem:
Main 2506 savassi
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:37
Atualizado em 01/02/19 às 19:30

O comércio varejista da capital mineira, representado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) junto com outras 15 entidades de classe enviou hoje (25), ofício ao Governo do Estado solicitando a suspensão da liminar que proíbe a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) de adotar táticas de cerco aos manifestantes durante os protestos contra a realização da Copa do Mundo.

De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, a partir dos últimos atos de vandalismo na cidade ocorridos no dia 12 de junho, onde agências bancárias, lojas, prédios públicos e privados foram depredados - inclusive a sede da CDL/BH-, a PMMG adotou uma postura mais ostensiva. ?Embora a conduta da polícia tenha sido mais rigorosa na prevenção e na repressão, ela não deve ser classificada como exagerada ou excessiva, mas como necessária?, explicou.

Segundo Bruno Falci, as manifestações pacíficas e civilizadas são bem-vindas, mas os atos de vandalismo não.  ?É isso que a cidade demonstra querer, é isso que o lojista quer e é isso que as autoridades devem garantir?, afirmou o presidente da CDL/BH. ?Para o próximo jogo, entre Brasil e Chile, neste sábado, nosso desejo é de que Belo Horizonte viva uma grande festa, com muita alegria e respeito à cidade, a nós mesmos e aos visitantes?, finalizou.