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Gasolina deverá ter 5% de aumento em 2013

<p>Já a tarifa residencial de eletricidade deve recuar aproximadamente 15%</p>



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Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:35

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Banco Central, manteve as projeções já apresentadas em março para o comportamento de preços de todos os itens monitorados ou administrados pelo governo e que constam do documento. A projeção de reajuste no preço da gasolina para 2013, por exemplo, foi mantida em 5%. Para a tarifa residencial de eletricidade, a expectativa é de um recuo de aproximadamente 15% este ano já levando em conta reajustes e revisões de preços assim como reduções de encargos setoriais anunciadas pelo governo.

O Copom projeta também estabilidade do preço do gás de botijão e redução de 2,0% da tarifa de telefonia fixa, para o acumulado de 2013. O conjunto de preços administrados por contrato e monitorados se manteve em 2,7% para o acumulado deste ano, assim como já era aguardado no mês passado. Também foi mantida a expectativa para esse conjunto de preços administrados para o acumulado de 2014, em 4,5%.

As inflações projetadas no cenário de mercado para este ano e para o próximo diminuíram em relação ao valor considerado na reunião do Copom de março. Apesar disso, ambas se posicionam acima do valor central de 4,5% para a meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

No caso do cenário de referência, a inflação projetada para 2013 se manteve estável, enquanto para 2014 a projeção aumentou em relação ao valor considerado na reunião do Copom de março. Ambas se posicionam acima do valor central da meta. O cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção da taxa de câmbio em R$2,00/US$ e da taxa Selic em 7,25% ao ano em todo o horizonte relevante. O cenário de mercado leva em conta as trajetórias de câmbio e de juros coletadas para o Boletim Focus com analistas de mercado, no período imediatamente anterior à reunião do Copom.

O BC ponderou que, apesar de limitações da oferta, o ritmo da atividade doméstica se intensificou no primeiro trimestre. Além disso, destacou que informações recentes apontam para a retomada do investimento e para uma trajetória de crescimento, "no horizonte relevante", mais alinhada com o crescimento potencial.

Na avaliação do Comitê, a demanda doméstica continuará a ser impulsionada pelos efeitos defasados de ações de política monetária implementadas recentemente. Também auxiliará nesse processo a expansão moderada da oferta de crédito, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.

Agência Estado