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Uso do cartão de crédito cresce em três anos

<p>Em setembro deste ano, o percentual de utilização nessa modalidade foi de 83%, sendo que nos mesmos períodos de 2010, 2011 e 2012 esses índices eram de 64%, 68% e 74%</p>



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Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:37

O uso do cartão de crédito para compras a prazo nunca foi tão alto. Em setembro deste ano, o percentual de utilização foi de 83%, sendo que nos mesmos períodos de 2010, 2011 e 2012 esses índices eram de 64%, 68% e 74%, respectivamente. Esses dados foram revelados pela pesquisa Balanço do Crédito do Comércio Varejista de Belo Horizonte, realizada mensalmente pela Fecomércio/MG. O estudo comprova também que as demais formas de pagamento a prazo estão bem distantes do cartão e que a aceitação do cheque pré-datado no comércio, após significativa alta, voltou a cair.

No comércio de Belo Horizonte o que vale é comprar agora e pagar depois. Utilizando o cartão de crédito, cheque e boleto, os consumidores valeram-se do prazo em 70% das oportunidades. Há nítida preferência dos consumidores para os meios eletrônicos como forma de parcelamento, responsáveis por 85% das transações (somando cartão de crédito com os cartões próprios das lojas, chamados private label).

Muitas vezes o incentivo vem dos próprios empresários, em especial pela agilidade dos processos de venda. Sendo assim, 90% das compras são feitas de maneira parcelada entre 3 e 10 parcelas. Apenas 1% das compras é realizada com a função rotativa do cartão.

A aceitação do cheque pré-datado nas lojas, que registrou aumento na pesquisa anterior, voltou a cair. Em agosto, 15,9% dos empresários aceitavam o título. Agora, ele é bem-vindo em 12,6% do comércio varejista. Números bem diferentes daqueles registrados há um ano, quando o cheque era aceito por 19% dos empresários. A inadimplência é o principal fator que inibe o uso dessa modalidade. Por sinal, houve aumento desse índice para pessoa física em setembro, ficando em 6,1%. Em agosto, esse registro foi de 5,7%, em julho 4,7% e em junho 3,4%, segundo a Pesquisa de Endividamento do Consumidor (PEC), também realizada Fecomércio/MG.