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Vendas no varejo crescem 2,73% em fevereiro

<p>Setor de máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças foi o que apresentou maior crescimento</p>



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Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:11

As baixas taxas de desemprego somadas à expansão da renda e à redução da taxa de juros contribuíram para que o comércio varejista de Belo Horizonte apresentasse no mês de fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2012, crescimento de 2,73%.

Máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças foi o setor que apresentou maior crescimento nesta base de comparação, com alta de 4,84%. Em seguida estão os setores de papelaria e livrarias, com aumento de 4,05%; ferragens, material elétrico e de construção, com expansão de 2,6%; artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha, que cresceu 2,34%; produtos farmacêuticos, com elevação de 1,03%; e tecidos, vestuário, armarinho e calçados, com 0,55%.

Na comparação com o mês de janeiro, houve uma queda de 2,14% nas vendas. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci, explica que historicamente o mês de fevereiro apresenta volume de vendas inferior a janeiro. ?Menor número de dias úteis e o esvaziamento da cidade devido à comemoração do carnaval contribuíram para esta queda?, afirmou. O setor de papelarias e livrarias foi o único que apresentou crescimento nesta base de comparação (+8,5%).

Nos dois primeiros meses do ano o varejo da capital mineira acumulou crescimento de 3,79%. ?O cenário econômico nos meses iniciais de 2013 continua favorável ao aumento do consumo, tendo em vista a manutenção de baixas taxas de juros e grande volume de crédito como forma de estímulo econômico?, explicou o presidente da CDL/BH. ?Tais incentivos, combinados com o aumento da renda e taxa de desemprego em patamares baixos, colaboram para que a população consuma mais?, completou.

Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação foram: papelarias e livrarias (+7,07%); artigos diversos (+4,43%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+4,29%); ferragens, material elétrico e de construção (+3,07%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+3,01%); supermercados e produtos alimentícios (+1,98%).