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Food trucks giram economia da Capital

Empreendedor precisa investir de R$ 50 mil a R$ 150 mil para abrir um negócio voltado para comida itinerante



Créditos da imagem: Divulgação
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Food Truck Crepioca
Redação Sou BH
05/05/15 às 13:19
Atualizado em 01/02/19 às 19:55

Muitos empreendedores sonham em ter o próprio negócio e o mercado de comidas de rua é um dos segmentos que vem trazendo bons rendimentos para os investidores. Em plena expansão na capital mineira desde meados de 2014, os food trucks se tornaram uma ótima alternativa para quem precisa de novas opções de renda.

De acordo a proprietária do Food Truck Crepioca, Débora Amaral Gontijo, esse é um investimento atrativo, mas o empreendedor precisa pesquisar muito antes de investir no negócio. "Primeiro é necessário definir qual o produto será comercializado e depois transformar (adaptar) um veículo em uma cozinha sobre rodas", argumenta. Ainda de acordo com a Débora Gontijo, o investimento hoje para quem quer ter um food truck gira em torno de R$ 50 mil a R$ 150 mil, dependendo do tipo de negócio que vai abrir, e se vai precisar de uma cozinha industrial ou não, e o retorno pode ser recuperado em até 18 meses.

Em Belo Horizonte, cerca de 20 food trucks estão em atividade, e essa nova tendência que alia refeições rápidas, de qualidade e a preços mais acessíveis que nos restaurantes, agradou os belo-horizontinos. De acordo com a proprietária, os food trucks oferecem uma alimentação diferenciada e de qualidade a um preço médio de R$ 15. "Além disso, criamos movimento diferenciado nos bairros da cidade, atendemos um público diversificado que vão para as praças saborear as deliciosas guloseimas, e não deixa de ser um pretexto para encontrar os amigos", esclarece.

Débora Gontijo ainda explica que um grupo de empreendedores de food trucks da Capital está desenvolvendo junto com a Associação Brasileira de Bares e Restaurates (Abrasel) um projeto de lei para regulamentar a atividade dos veículos que pesam acima de mil quilos e dos que comercializam bebidas alcoólicas. "Hoje, somos regulamentados pelo Código de Posturas, e somente os carros com peso inferior a uma tonelada podem circular pela cidade. Estamos trabalhando para regulamentar a comercialização de produtos neste tipo de veículo", explicou. 

Expansão

Os food trucks estacionam em diversos locais estratégicos para atrair uma vasta clientela. Segundo a proprietária da Sorveteria Universal, Liliane Lacorte, essa é uma ótima opção para quem não quer abrir uma filial e nem aumentar as despesas com aluguéis, funcionários ou impostos.

"Meus clientes sempre pediam para eu abrir uma franquia do meu negócio, mas eu não queria que o produto perdesse a qualidade. Os nossos sorvetes são produzidos de uma forma quase artesanal, e eu visualizei no food truck a possibilidade de atender os clientes que estão espalhados pelos quatro cantos de Belo Horizonte, e continuo oferecendo um produto de qualidade e sem extrapolar despesas adicionais", elucida. 

Fonte: Diário do Comércio