Direto da Roça: um pedacinho do interior em vários pontos da capital
Os pontos estão espalhados por todas as regionais da cidade para facilitar o acesso dos consumidores
A proposta é que, pelo menos 75% dos produtos vendidos nas barraquinhas do Programa Direto da Roça, sejam produzidos pelo próprio comerciante. As vendas também podem ser feitas por pessoas que trabalhem para os produtores, enquanto estes cuidam das plantações ou da produção das mercadorias.
Um dos pontos em que é possível encontrar as feirinhas do Direto da Roça é na avenida Álvares Cabral, entre a avenida Augusto de Lima e a rua da Bahia, sempre as terças e sextas-feiras. De acordo com Horácio Vasconcelos Barbosa, que comercializa frutas, verduras e hortaliças para um dos produtores, as plantações são fiscalizadas pela Prefeitura e a qualidade não deixa a desejar.
“A Prefeitura não vem aqui não, eles vão até lá na plantação, conferem até a terra para ver se está tudo certo. Eles nos visitam a cada dois meses, mais ou menos. E tem as reuniões também, que acontecem ali atrás da igreja”, explica apontado em direção à basílica São José. E não para por ai, Horácio ainda acrescenta que gosta do que faz. “Eu conquistei muitos amigos, conheci muita gente e tem muito carinho do pessoal”, conta.
Os pontos estão espalhados por todas as regionais da cidade para facilitar o acesso dos consumidores. Atualmente, existem 20 pontos na cidade e, para 2018, a previsão é aumentar o número para 62 pontos de comercialização.
De acordo com o gerente de Apoio ao Sistema de Abastecimento e Comercialização da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, Rogério Alves Henriques, o programa permite a comercialização do produto direto na mão de quem produziu, ou seja, sem intermediários. “A própria pessoa que produz vai estar lá na banca, no seu ponto, comercializando a mercadoria”, explica. Além disso, a comercialização ainda traz renda para o produtor, que fica com o valor das vendas.
Denise Alves da Cunha, que é cliente do programa, concorda com a ideia de comprar as mercadorias direto dos produtores. “Eu venho sempre as terças e sextas-feiras e prefiro comprar aqui porque é tudo orgânico”, explica. Ela afirma ainda que gosta da qualidade dos produtos e que sempre compra hortaliças na barraca do Horácio.
No ponto da avenida Álvares Cabral, além de verduras e frutas, é possível encontrar, na barraca do Benvindo Pinto Filho, biscoitos, rosca, bolos e doces. Tudo isso produzido pela esposa, filha e sobrinha do vendedor, que afirma que trabalha neste ponto há mais de vinte anos. “Eu trabalhava no Ceasa e quem cuidava dessa barraca era minha esposa”. O comerciante conta que o programa é uma vantagem muito grande para eles. “Pra gente é bom demais, porque nós temos o lugar de produzir e dispor”, explica. Para ele, a relação com os clientes é muito importante. Nas embalagens tem o telefone da casa dele. Se a pessoa interessar, ela liga e encomenda. “Tem dia que já estamos até deitados e ligam perguntando se vamos na feira, eles pedem até pra guardar os produtos”, explica.
O cliente assíduo, Felipe Palma Lima afirma que a qualidade das mercadorias é um diferencial. “Eu compro roscas de coco, broas de fubá. Já comprei de tudo um pouco. Os produtos são muito bons e tem um preço justo, além de serem muito gostosos. Como eu passo por esse caminho para ir trabalhar, eu sempre paro para comprar”, relata.
Confira os endereços dos 20 pontos do Direto da Roça:
Barreiro | Itaipu ou Jatobá | Rua Trem de Ferro, em frente ao nº 16 | Sexta, Sábado e Domingo 7 às 17 horas |
Barreiro | Conj. Ademar Maldonado | Av. Afonso Vaz de Melo, em frente ao nº 1.489 | Terça, Quinta e Sábado 7 às 14 horas |
Barreiro | Conjunto Teixeira Dias | Rua Paulo De Souza, c/ Av. Teixeira Dias | Domingo, quarta e sexta 7 às 14 horas |
Barreiro | Milionários | Rua Eduardo Carlos, em frente ao nº 55 | Sábado e Domingo 7 às 19 horas |
Centro-sul | Anchieta | Rua Luiz Signorelle | Sábado 6 às 12 horas |
Centro-sul | Centro I | Av. Álvares Cabral (entre Augusto de Lima e Bahia) | Terça e Sexta 7 às 12 horas |
Centro-sul | Centro I | Av. Álvares Cabral (entre Augusto de Lima e Bahia) | Terça e Sexta 7 às 12 horas |
Centro-sul | Centro Il | Alameda Ezequiel Dias - (quase esquina c/ Alfredo Balena) | Quarta e Sexta 7 às 16 horas |
Centro-sul | Floresta | Av. Assis Chateaubriand c/ Francisco Sales | Terça e Sexta 7 às 12 horas |
Centro-sul | Mangabeiras | Av. Bandeirantes, em frente ao nº 800 | Segunda 7 às 14 horas |
Centro-sul | São Lucas | Av. Brasil (esquina c/ Rua Maranhão) - | Terça e Sexta 7 às 14 horas |
Centro-sul | Santa Efigênia | Rua Bernardo Monteiro (entre Alfredo Balena e Rua dos Otonni) - Acoplado ao ABasteCer | Segunda a Sábado 7 às 18 horas |
Leste | Santa Efigênia Il | Av. Mem De Sá (esquina com Av. dos Andradas)- Acoplado ao ABasteCer | Domingo a Sábado 7 às 18 horas |
Leste | Horto | Av. Silviano Brandão (esquina c/ R. Capitão Bragança) - Acoplado ao ABasteCer | Domingo a Sábado 7 às 12 horas |
Leste | Santa Inês | Rua Vicente Rizola com Marcelino Ferreira | Sábado e Domingo 7 às 14 horas |
Noroeste | Padre Eustáquio | Praça Sagrado Coração de Jesus | Terça, Quinta e Sábado 7 às 14 horas |
Oeste | Betânia | Rua Úrsula Paulino, em frente ao nº 2060 - Acoplado ao ABasteCer | Domingo a Segunda 6 às 14 horas |
Oeste | Buritis | Av. Mário Werneck (em frente ao nº 1175) | Quarta 7 às 14 horas |
Oeste | Calafate | Rua Campos Sales, em frente ao nº 370 | Quarta 7 às 19 horas |
Oeste | Nova Suiça | Rua Desembargador Barcelos (ao lado da Praça Nelson César) | Quarta e Sábado 7 às 14 horas |