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Belo Horizonte oferece teste gratuito de malária

<p>Doença é comum em países de onde vieram os turistas que passaram pela capital durante a Copa</p>



Créditos da imagem:
Main 2407 malaria
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:37
Atualizado em 01/02/19 às 19:16

Febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e suor abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço são alguns dos sintomas da malária, também conhecida como febre terçã e quartã. Comum em países da África e da América Central e do Sul, a doença já tem casos confirmados em BH ? cerca de 60 por ano.

Com a Copa do Mundo e a chegada de diversos torcedores de outros países, a Secretaria Municipal de Saúde começou a oferecer à população de Belo Horizonte um teste rápido para detectar a malária. O objetivo é detectar a doença precocemente e reduzir o risco de morte.

Para o médico infectologista e responsável técnico do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, Argus Leão Araújo, é muito importante que as pessoas façam uma consulta prévia antes de realizar o exame. ?No atendimento de um caso suspeito de malária é preciso que as pessoas entrem em contato com o Serviço de Atenção à Saúde do Viajante para marcar a consulta e a partir daí darmos o devido encaminhamento?, explica.

O Serviço de Atenção à Saúde do Viajante está localizado na rua Paraíba, 890, bairro Funcionários. Na unidade, há um consultório onde são realizados atendimentos, agendados previamente pelos telefones 3246-5026 e 3277-5300. O contato também pode ser realizado pelo e-mail saúde.viajante@pbh.gov.br.

O resultado do teste rápido fica pronto entre 15 e 30 minutos. Simultaneamente, deve ser colhido outro exame, chamado Gota Espessa (que determina a espécie parasitária causadora da doença e a carga parasitária), o padrão ouro para o diagnóstico de malária: seu resultado é liberado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) em até 24 horas a partir do momento em que a amostra é recebida.

Em algumas situações, o próprio paciente é encaminhado para realização da Gota Espessa na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A realização deste exame é muito importante, pois existem vários esquemas terapêuticos disponíveis, que dependem de informações não fornecidas pelo exame do teste rápido. A diferença entre os dois, além do tempo, é que no teste rápido se dá uma picadinha no dedo, de onde se tira o sangue, e no Gota Espessa o sangue é extraído diretamente da veia, como em um exame convencional realizado em laboratório.