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Centros de saúde de BH começam 2018 com déficit de insulina após falha do Estado

Centros de saúde vão receber, no total, apenas 490 frascos de insulina Glargina, utilizada diariamente por quem tem diabetes tipo 1



Créditos da imagem: Isabel Baldoni/PBH
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Redação Sou BH
10/01/18 às 18:27
Atualizado em 01/02/19 às 19:18

Os mais de 150 centros de saúde de Belo Horizonte já começaram o ano com um déficit em medicamentos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou, nessa terça-feira (9), que foi autorizado pelo Estado o repasse de apenas 490 frascos de insulina Glargina para a capital quando a necessidade mensal é de 2.845. Ou seja, os moradores de BH com diabetes tipo 1 terão acesso a menos de 20% da quantidade necessária da insulina Glargina no mês de janeiro. 

Segundo a PBH, a aquisição, o repasse e o fornecimento de medicamentos e insumos para diabéticos é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) ficando a cargo do município apenas a distribuição pelos centros de saúde. “Desde maio de 2017, a Secretaria Municipal de Saúde recebe a Insulina Glargina em quantidade inferior à necessária ao atendimento dos pacientes”, afirmou a SMSA em nota.

>> Confira aqui o esclarecimento da PBH

Diante da crise financeira que assola os cofres públicos de Minas Gerais, o Estado garante que está buscando reverter a situação. “A SES-MG esclarece que o fornecedor responsável pela insulina Glargina fez a entrega de um quantitativo parcial do produto. Apesar do cenário de dificuldade financeira que o Estado tem enfrentado, fato que levou o fornecedor a suspender anteriormente a entrega, a SES-MG vem buscando formas de assegurar a completa distribuição do produto”, informou em nota (veja a íntegra abaixo) a secretaria.

Questionada sobre uma previsão para o próximo abastecimento a SES-MG não deu nenhum retorno e se ateve a informar que o fornecedor entregou uma quantidade parcial do medicamento.

Nota da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais:

A SES-MG esclarece que o fornecedor responsável pela insulina Glargina fez a entrega de um quantitativo parcial do produto. A partir daí, a SES-MG fez a distribuição às regionais de saúde que, por sua vez, têm a atribuição de remeter o insumo aos municípios sob sua jurisdição. Apesar do cenário de dificuldade financeira que o Estado tem enfrentado, fato que levou o fornecedor a suspender anteriormente a entrega, a SES-MG vem buscando formas de assegurar a completa distribuição do produto.