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Música e café na manhã da Virada

Café na Praça da Estação, Orquestra Sinfônica e Lô Borges acordaram os “virados”



Créditos da imagem: Débora Gomes
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Café da manhã da Virada Cultural.
Redação Sou BH
31/08/14 às 21:27
Atualizado em 01/02/19 às 19:36

Quem passou a noite “virado” na segunda edição da Virada Cultural BH teve uma ótima oportunidade para renovar as energias e continuar acordado curtindo as atrações do domingo (31). Junto ao Instituto Yara Tubinambás e ao programa Pão Escola, a artista plástica Thereza Portes ofereceu ao público um café reforçado na Praça da Estação, com direito a café coado na hora e a quitudes produzidos pelos alunos do projeto.

Veja a cobertura fotográfica da Virada Cultural no Parque Municipal.

A intervenção da artista já foi realizada outras vezes no centro da capital, mas para a ViradaThereza conta que foi preparada uma ação especial e bem maior que das outras vezes. “Arrecadamos mais de mil xícaras. E ainda estão chegando mais”, conta a artista. Todas as quitandas distribuídas foram feitas pelos alunos do programa Pão Escola e, segundo a coordenadora de projetos do Instituto Yara Tupinambás, Tânia Mara, foram disponibilizados três mil kits, com broinhas, pães doces e pães de milho. ”Tudo com um gostinho bem mineiro”, completa.

A ação agradou a vendedora Rita Silva, que veio de Sete Lagoas para BH só para curtir a Virada e aproveitou para tomar um café na praça. “BH está arrasando! Estive na Virada do ano passado e é muito bom ver como o evento cresceu”, avalia Rita. A mineira chegou à capital na tarde de sábado e “virou” a madrugada aproveitando as atrações do evento. “Andamos tranquilamente pelas ruas, de madrugada. Me senti bem segura”, completa.

Enquanto isso, bem pertinho da Praça da Estação, no Parque Municipal, a estudante de Letras Ana Flávia Fonseca e os amigos Carlos Antônio e Júlio Junqueira acordaram ao som da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. “Paramos no parque para dar uma descansada, pois passamos por vários palcos da Virada, tentando aproveitar o máximo possível. Acabamos pegando no sono”, conta a estudante. A orquestra usou e abusou de um repertório bem popular, com canções da música brasileira, trilhas sonoras de filmes e as conhecidas Bachianas, do compositor Villa-Lobos.

A dona de casa Júlia Lima, que não participou de nenhuma outra atração da Virada, aproveitou a manhã de domingo para apresentar, mais uma vez, os instrumentos clássicos para as filhas Dora e Amanda. “Não sabia desse evento. Soube apenas da apresentação da orquestra e, como as meninas gostam, viemos assistir. Adorei a iniciativa”, completa Júlia.

Virada pra quem preferiu o cinema

A trilogia de “O Poderoso Chefão” levou o fotógrafo João Paulo Fonseca ao Cine Humberto Mauro. O jovem, que não sabia se conseguiria assistir a todos os filmes, ficou satisfeito com as novidades da Virada. “Acho que no ano passado não teve essas exibições. Fiquei bem contente com essas opções pra quem quer fugir do povão, mas participar do evento mesmo assim”, explica João.

A estudante de Química Raíssa Ventura também aproveitou o telão, só que do Sesc Palladium para descansar um pouco do corre-corre das programações. “Passamos pra sentar um pouco e acabamos ficando bastante tempo”, conta, ressaltado também que as exposições, espalhadas em diversos equipamentos participantes do evento, deram um charme a mais à Virada.  “Achei muito bacana essa diversidade. Tem opções pra todos os gostos”, completa.

A programação da Virada Cultural BH 2014 termina hoje (31), às 19h.