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No Dia Nacional de Lutas, mobilização reúne centenas no Centro de Belo Horizonte

O ato é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), mas recebe o apoio do Movimento dos Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)



Créditos da imagem: Marcelo SantAnna
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Redação Sou BH
08/04/15 às 15:36
Atualizado em 01/02/19 às 19:07

Centenas de manifestantes participam, em Belo Horizonte, do Dia Nacional de Lutas. Eles se reúnem na Praça Afonso Arinos, no Centro da capital, na tarde desta terça-feira (7). O ato é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), mas recebe o apoio do Movimento dos Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). O grupo deve seguir para a Praça Sete.

O principal discurso dos ativistas é contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização, mas há também quem defenda a Petrobras e discursa a favor da reforma política.

A presidente da CUT em Minas, Beatriz Cerqueira, afirma que o projeto de terceirização quer dizer a “precarização do direito dos trabalhadores, mais adoecimento e mais morte.”

O manifestante Fabrício, que saiu de Montes de Claros para participar do ato, diz que a proposta vai trazer prejuízo aos trabalhadores. “Viemos fazer uma agitação para a população. Esse projeto de lei é altamente pernicioso para as relações do trabalho”, diz.

Coordenador do MST, Enio Bollemberg aproveitou para criticar as últimas ações do governo federal no âmbito econômico. “Temos que continuar lutando pela democracia brasileira, mas também somos contra os ajustes fiscais que a presidente Dilma está fazendo”, afirma.

Brasil

Os diretórios estaduais da CUT programaram atos públicos nesta tardetambém em Belém, Curitiba, Recife, Florianópolis e Aracaju. As manifestações incluem entrega de panfletos, atividades culturais e discursos contra o projeto, que estende a liberação das terceirizações das atividade-meio para as atividades-fim das empresas.

Cerca de 300 pessoas, de acordo com os organizadores, participaram do ato na capital baiana. Por volta das 5h, sindicalistas panfletaram no Aeroporto Internacional de Salvador. Depois, às 9h, foram para a porta da Federação das Indústrias da Bahia ( Fieb) dar continuidade ao ato. Em seguida, caminharam pelas ruas do bairro Costa Azul distribuindo informativos explicando os motivos pelos quais são contra o projeto, que já tramita há cerca de dez anos no Congresso.

Em São Paulo, cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), caminharam da Secretaria Estadual de Saúde em direção à Praça da República, no centro da cidade. O ato terminou por volta das 14h, no chamado Dia Nacional de Luta em Defesa dos Trabalhadores.

Fonte: Portal Itatiaia