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PBH garante que árvore que causou morte de taxista estava saudável

Administração municipal emitiu nota afirmando que a espécie foi derrubada apenas pela força do vento



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Redação Sou BH
02/10/17 às 21:35
Atualizado em 01/02/19 às 19:08


Reprodução/WhatsApp

A Prefeitura de Belo Horizonte informou, no início da noite desta segunda-feira (2), que a árvore que caiu na rua dos Timbiras, na região Centro-Sul da capital mineira, e causou a
morte de um taxista estava saudável. A administração municipal também garantiu que a espécie que foi derrubada, também nesta tarde, na Praça Sete também não apresentava qualquer problema. 

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A árvore, uma palmeira da espécie Caryota urens, caiu em decorrência dos fortes ventos que atingiram a cidade durante o temporal", afirma trecho da nota em referência ao acidente na rua dos Timbiras. "De acordo com a Defesa Civil, as rajadas de ventos passaram dos 60 km/h na região Centro-Sul da Capital, podendo ter atingido a velocidade de cerca de 85 km/h, no local. Em geral, ventos a partir de 50 km/h já representam riscos para árvores e outros tipos de elementos urbanos", diz a PBH.

A árvore que caiu na Praça Sete é uma
Ficus microcarpa, e também foi motivada pela presença de fortes ventos, sempre conforme a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A gestão municipal ainda revelou que existem 1,4 mil árvores infestadas por um inseto conhecido como “besouro metálico” (Euchroma gigantea), que pode ocasionar o comprometimento dos sistemas estruturais destas árvores.

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Estão sendo vistoriadas e, no caso da identificação de riscos de queda, serão suprimidas", diz a nota. Outras 600 unidades com esse problema já foram suprimidas pela cidade.

Por fim, a PBH admitiu que desconhece, a fundo, a situação de 180 mil árvores. Após sete anos de atraso para a previsão inicial de conclusão, o Inventário das Árvores ainda não foi concluído e mapeou, até hoje, 300 mil espécies. A gestão municipal imagina que a capital mineira possui 480 mil árvores.

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Vale ressaltar que o trabalho de vistoria e monitoramento das árvores é permanentemente realizado pelo corpo técnico da Prefeitura de Belo Horizonte, que se encontra distribuído por todos os órgãos de gestão regional da cidade, contando cada um, em média, com três profissionais, entre engenheiros florestais e agrônomos, responsáveis por este trabalho, e, ainda, com o acompanhamento, orientação e apoio pelo corpo técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente", diz a nota da secretaria.