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Prefeitura inaugura nova Unidade de Acolhimento para pessoas em situação de rua

Unidade fica no bairro Carlos Prates e oferece 44 vagas de moradia



Créditos da imagem: Adão de Souza
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Unidade de Acolhimento é inaugurada no bairro Carlos Prates
Redação Sou BH
27/04/15 às 14:40
Atualizado em 01/02/19 às 19:44

A Prefeitura de Belo Horizonte inaugurou, no último sábado (25) a Unidade de Acolhimento Institucional Fábio Alves dos Santos, no bairro Carlos Prates, região Noroeste da Capital. A unidade é destinada a atender homens adultos em processo de saída das ruas e oferece 44 vagas para moradia por um período de 18 meses, podendo ser reavaliado e prorrogado em função do plano individual de atendimento (PIA) de cada um. Entre os serviços, estão moradia, alimentação e atendimento socioassistencial aos usuários.

Para a construção do prédio, que tem projeto específico para sua finalidade e é considerado modelo no país, foi destinada a quantia de R$ 2,14 milhões vinda do Tesouro Municipal. No primeiro piso, estão localizadas a administração e a sala de atendimento técnico, lavanderia, cozinha, refeitório, sala multiuso, instalações sanitárias de funcionários e usuários, e um dormitório. No segundo, há seis dormitórios, vestiários, instalações sanitárias e mais uma sala multiuso. 

Para utilizar o serviço, o usuário precisa ser encaminhado pelo Serviço Especializado em Abordagem Social/Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social para População em Situação de Rua (Centro POP para adultos), unidades de acolhimento institucional para adultos e famílias, órgãos do Sistema de Defesa de Direitos e demais parceiros da SMAAS para atendimento da população em situação de rua.

O funcionamento da Unidade se deve a um convênio entre a Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social (SMAAS) e a entidade Providência Nossa Senhora da Conceição. Lá, as atividades são realizadas em sistema de cogestão, no qual os usuários participam da execução de atividades rotineiras na unidade, compartilhando responsabilidades com a equipe de trabalho. Desta forma,os moradores adquirem, gradualmente, autonomia e independência, além da construção progressiva da inclusão social e comunitária.