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Um filme para entrar na história

<p>O diretor João Jardim fala ao Sou BH sobre os processos de gravação do longa ?Getúlio?, com Tony Ramos</p>



Créditos da imagem:
Main getulio filme
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:12

No dia 1º de maio, um dos mais importantes personagens da História do Brasil voltou à vida nas telas de cinema: o presidente Getúlio Vargas, em um longa dirigido pelo carioca João Jardim. Primeiro filme produzido pelo cineasta, o longa-metragem ?Getúlio? é, para Jardim, um filme que fala sobre o Brasil. ?Esse é um momento muito importante da história. E eu sempre quis fazer um filme que fale sobre política no Brasil?, declarou. 

Em cartaz em seis salas de Belo Horizonte, o filme retrata os 19 últimos dias de Getúlio Vargas, com Tony Ramos no papel principal. ?O projeto pediu muita pesquisa?, justifica João Jardim. Por isso, levou sete anos para ficar pronto. ?Tivemos acesso a jornais da época, livros e entrevistas orais em arquivos da Fundação Getúlio Vargas?, declarou. Além disso, a dificuldade em encontrar espaço na agenda de Tony Ramos para as gravações foi um fator determinante para diminuir o ritmo. ?Queríamos que fosse ele desde o início?, completa Jardim. 

Filmado dentro do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro (o que confere mais veracidade às cenas), o filme apresenta ainda detalhes preciosos: o revólver foi o mesmo com o qual Getúlio se matou e, até o colchão é o mesmo em que o corpo foi encontrado. 

Segundo Jardim, a intenção do filme é fazer uma reflexão sobre como se faz política no Brasil. ?Ele mostra como interesses pessoais sobressaem nos interesses do país. Fala um pouco de como é o Brasil hoje?, define. ?Mas cada um faz sua própria reflexão. A ideia é fazer com que as pessoas se emocionem?, completa. 

Confira os horários de exibição de ?Getúlio? nas salas de cinema de BH.