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UFMG lança serviço digital contra notícias falsas nas redes sociais durantes as eleições

Ferramentas levantarão informações sobre os políticos



Créditos da imagem: Foca Lisboa
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Redação Sou BH
16/04/18 às 15:29
Atualizado em 01/02/19 às 19:30

O Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG lançou na última sexta-feira (13), o serviço digital para detectar fake news e comportamentos maliciosos em redes sociais para as eleições de 2018 no Brasil. Chamado Eleições sem Fake, o serviço está disponível no site e apresenta várias ferramentas que buscarão investigar ações políticas no Facebook durante a campanha eleitoral.

Entre as buscas desenvolvidas pela equipe da UFMG estão a “Notícias lado a lado” que permitirá que o usuário visualize duas notícias sobre um mesmo político ou tema em diferentes jornais; a “Audiência dos Políticos no Facebook” sistema que possibilita identificar quais os políticos preferidos ou preteridos por homens, mulheres, ou por pessoas com diferentes faixas de idade, nível escolar, renda, etc.

Ao todo, o site traz cinco ferramentas digitais que vão fazer levantamentos que ajudarão a tornar mais transparente as relações dos políticos com os possíveis eleitores nas redes sociais. São elas: Audiência dos políticos no Facebook; Monitor de anúncios no Facebook; Bot ou humano?; Audiência dos sites de notícias; e Notícias lado a lado.

>> Veja como o sistema vai funcionar.  

"A ideia do projeto surgiu no passado no nosso grupo de Laboratório de Computação Social. O site contempla uma série de sistemas que permitem jornalistas, analistas de dados, cientistas políticos ou quem estiver interessado a acessar dados de audiência de políticos, perfis de jornais e a monitorar comportamentos suspeitos no Twitter e Facebook", explica Fabrício Benevenuto, professor do DCC e coordenador do projeto.

"Espero que seja uma ferramenta que iniba políticos e empresas a usarem essas táticas que geram popularidade de conteúdo on-line e dissipam conteúdos falsos", pontua. As notícias falsas não são um fenômeno novo, mas elas estão tomando proporções e consequências maiores no contexto atual de redes sociais. 

Com Cedecom - UFMG