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Morre Guilherme Fiúza, cineasta mineiro e presidente do Sindav-MG

Com uma trajetória de mais de 25 anos no setor audiovisual, Fiúza estava internado em uma unidade hospitalar de Belo Horizonte



Créditos da imagem: Acervo pessoal
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Começando sua carreira em 1993, Guilherme Fiúza Zenha rapidamente se estabeleceu como um profissional versátil, trabalhando como produtor e assistente de direção ao lado de renomados diretores como Tizuka Yamasaki e Helvécio Ratton
Thiago Alves
05/05 às 09:22
Atualizado em 05/05 às 09:22

Guilherme Fiúza Zenha, cineasta mineiro e presidente do Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais (Sindav-MG), faleceu neste sábado (4/5), aos 58 anos, após um infarto.

Com uma trajetória de mais de 25 anos no setor audiovisual, Fiúza estava internado em uma unidade hospitalar de Belo Horizonte. Detalhes sobre o velório e o enterro do cineasta ainda não foram anunciados.

Reações à morte

A notícia do falecimento foi confirmada por Patrícia Fiúza, sua prima e jornalista, que compartilhou uma homenagem emocionante nas redes sociais. “Dos meus primos, o que eu mais tive contato. Pudera. Ainda criança, eu ficava admirada vendo ele falar sobre TV e cinema. Vá em paz, primo. Minha referência. Tenho muito, muito orgulho de você”, traz um trecho da publicação.

Vice-presidente do Sindav-MG, Daniela Fernandes, lamentou a morte de Fiúza. “A ficha aqui não caiu ainda, hoje de manhã te disse que te amava muito e que tudo ia ficar bem! Coloquei no seu ouvido a música que o Flávio Henrique fez para o menino no espelho. Tá doendo muito! Eu te amo tanto, meu irmão”, traz um trecho do depoimento.

Também pelas redes sociais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lamentou a morte do cineasta e se solidarizou “com familiares e amigos”. 

Contribuições recentes e reconhecimento

Começando sua carreira em 1993, Guilherme Fiúza Zenha rapidamente se estabeleceu como um profissional versátil, trabalhando como produtor e assistente de direção ao lado de renomados diretores como Tizuka Yamasaki e Helvécio Ratton. 

Em 2014, alcançou um dos pontos altos de sua carreira ao dirigir e produzir "O Menino no Espelho", baseado na obra de Fernando Sabino, que alcançou sucesso de crítica e foi distribuído em 16 países.

Nos últimos anos, Guilherme se destacou como parecerista de importantes editais de cinema e dirigiu projetos significativos como a série "Cientistas Brasileiros" e o longa de animação "Chef Jack – O Cozinheiro Aventureiro". Seu trabalho mais recente inclui a série em animação "Cosmo – O Cosmonauta".