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Mostra Cinema pela Verdade

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

24/04/14 até 24/04/14

Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sab, Dom | 19:00


Nesta quinta-feira, dia 24 de abril, a capital mineira recebe a 3ª Mostra Cinema Pela Verdade, que debate a ditadura militar no Brasil. As exibições gratuitas acontecem na UFMG - Campus Pampulha. A partir de 17h.

No ano em que completam-se 50 anos do golpe que instaurou a ditadura civil-militar no Brasil, a Mostra volta a exibir filmes que retratam este período marcante da história brasileira. Este ano, os filmes selecionados foram os documentários Repare Bem, de Maria de Medeiros, Camponeses do Araguaia – A Guerrilha Vista por Dentro, de Vandré Fernandes, e Ainda Existem Perseguidos Políticos, produzido de forma coletiva pela Ong Acesso.

Filmes Selecionados

Repare Bem, de Maria de Medeiros
Documentário, 10 anos, 95 min., França, Itália, Brasil, 2012

O jovem guerrilheiro Eduardo Leite “Bacuri” morre em 1970 nas mãos da ditadura militar brasileira, depois de 109 dias de tortura. Sua companheira, Denise Crispim, perseguida e presa durante a sua gravidez, consegue fugir para o Chile depois do nascimento de Eduarda. Lá, encontra seus pais exilados, os quais dedicaram toda a sua vida à luta pela liberdade. A violência da repressão volta a atingir a família com o golpe de Augusto Pinochet, obrigando pais e filhos a se dispersar pelo mundo.

Camponeses do Araguaia, a Guerrilha Vista por Dentro, de Vandré Fernandes
Documentário, 14 anos, 73 minutos, Brasil, 2010

Camponeses falam da amizade com os “paulistas”, como chamavam os militantes do PC do B que lutaram na Guerrilha do Araguaia durante a ditadura militar, e revelam as atrocidades cometidas pelo exército brasileiro na região entre 1972 e 1974.

Ainda Existem Perseguidos Políticos, produzido pela ONG Acesso
Documentário, 10 anos, 54 minutos, Brasil

O filme tem por objetivo fomentar o debate sobre a ausência de uma efetiva transição democrática no Brasil, pós-Ditadura Civil-Militar implantada no País a partir de 1964. Identifica semelhanças no agir do Estado no passado e atualmente, demonstrando que a cultura do autoritarismo permanece arraigada em algumas instituições estatais brasileiras.

Apresenta também imagens do projeto que levou este debate para os mais variados públicos (quilombolas, universitário, LGBTT, assentados do MST, comunidades periféricas, etc) desenvolvido pela Acesso - Cidadania e Direitos Humanos em parceria com a Comissão de Anistia.

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