O público belo-horizontino
vai poder conferir, de 3 a 10 de dezembro, a quarta edição do Festival Curta
Dança!. O evento traz à capital mineira uma programação com obras de curta
duração, além de espetáculos, oficinas, mesa de debate e Café com Trocas, com
discussões sobre a produção contemporânea de dança, gestão, sustentabilidade e
ações de internacionalização para o segmento. O Curta vai ser distribuído em cinco espaços da capital: Centro de referência da Juventude (CRJ), Espaço
Aberto Cia Pierrot Lunar, Teatro Marília, Espaço Morada e Espaço Cafuá. O
projeto é realizado com os recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de
Belo Horizonte e tem o patrocínio da MGS.
Dessa vez, a programação ampliada
conta com 5 oficinas e 26 obras, propostas por artistas originários da Colômbia
e Paraguai, de cinco estados brasileiros e de Minas Gerais. Entre os critérios
propostos pela curadoria, de Cris Diniz, o intuito foi promover durante o festival
o encontro de gerações, com bailarinos de longa trajetória e jovens artistas,
além de priorizar a diversidade de estilos, que passam pelo hip hop, pela dança
contemporânea e pela dança afro, entre outros.
A parceria com o Corredor Latino-americano
de Teatro, iniciada na última edição, foi mantida para 2019, possibilitando a
vinda de artistas do Paraguai, como Alejandra Díaz, que vai ministrar a oficina
de Gestão para Dança, e da Colômbia, como Johans Moreno e Betancur com Vaci(j)a
Vacía De Una sujeta múltiple e Cesar Garcia com Sopa de Papel. O espetáculo
Cruces y Desvíos (Sujeto Bryan), de Fernando Zapata Abadía, encerra o festival no
dia 10 de dezembro.
Entre as obras nacionais,
estão previstas: Anatomia das coisas encalhadas (Ceará), Medusa ao Reverso
(Alagoas), O dito, o não dito e o por dizer (Bahia), Por alguns cantos (São
Paulo), We don't have money, but we are funny (RJ), Por Elas (Paraná), entre
outros. De Minas Gerais e da cena belo-horizontina, foram selecionados 14
trabalhos, entre eles, Corpos Negros Incena, de Evandro Passos e PlaylistA, do
Coletivo Movasse.
E tem mais, ao final de cada
apresentação haverá a condução de bate-papo por um mediador referência no
segmento. Os espetáculos serão apresentados no Teatro Marília e as danças de
curta duração no Espaço Aberto Pierrot Lunar.
Para aprofundar as
discussões desta edição, está prevista uma mesa de debate no CRJ, além de um
Café com Trocas que propõe um encontro informal entre artistas, produtores,
gestores, programadores e interessados para intercâmbios e parcerias.
Haverá também cinco oficinas, com enfoques em criação,
identidade, gestão e internacionalização, que serão realizadas no CRJ, Teatro
Marília e nos Espaços Morada e Cafuá, ambos referência na criação em dança.
O espetáculo de abertura, no
dia 3 de dezembro, às 19h, no Teatro Marília, fica por conta de Sílvia Moura,
apresentando seu solo Anatomia das Coisas encalhadas, inédito em BH. É uma
criação artística e de vida, em uma relação com o descartável, onde, através do
uso, da manipulação dos objetos, ela propõe uma análise das relações pessoais.
Os ingressos custam R$ 5
(meia) e R$ 10 (inteira) e estão à venda na bilheteria do teatro ou pela plataforma
Lets Events. A inscrição para as oficinas também pode ser feita pela plataforma
até quinta-feira (28) e custa R$ 20. Os espetáculos de abertura e encerramento
têm a entrada gratuita.