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BH In Solos - 6° Edição

Evento encerrado

Data

05/12/19 até 14/12/19

Qui, Sex, Sab, Dom | 22:00

15/12/19 até 15/12/19

Dom | 20:00


Créditos da imagem: Inluzio Filmagem e Fotografia

De 5 a 15 de dezembro, Belo Horizonte recebe a 6ª edição da BH In Solos. A mostra, criada em 2013 pelo ator e pesquisador corporal Robson Vieira, vai ocupar os teatros de bolso do Sesiminas e do Sesc Palladium com espetáculos nas áreas de circo e teatro, que tem a comédia como ponto de partida para a criação e como elemento de resistência. 


A iniciativa busca fomentar a produção e a difusão das artes cênicas com um único intérprete em cena, reivindicando espaço para a produção de monólogos no país. Em suas quatro edições, já recebeu mais de 40 espetáculos, de vários estados brasileiros e da América Latina.


A abertura acontece no dia 5 de dezembro, às 20h, no Teatro de Bolso do Sesiminas. Numa noite especial chamada Solos in Processo, uma novidade do festival que dedica um dia à experimentação, com trabalhos ainda em fase de criação, serão apresentados cinco solos, com até 15 minutos. As apresentações selecionados, em sua maioria, trazem debates contemporâneos como política, gênero e outros, com ironia, sarcasmo e a leveza da comédia.


No dia seguinte, o ator e comediante Beto Sorolli apresenta seu solo A Minha Mãe é Uma Comédia. No sábado (6), as máscaras do solo Patuscada, do palhaço Rafael Protzner, encantam e divertem. No domingo (7) tem uma releitura de Otelo, de William Shakespeare, com o ator Maikon Sipriano em Othélio.

 

A segunda semana da mostra, que acontecerá no Teatro de Bolso do SESC Palladium, começa dia 12 de dezembro (quinta), com: Atendendo a Pedidos – A Comédia da Vida Humana, do idealizador da mostra Robson Vieira. Já na sexta feira (13), o Cabaré in Solos invade a programação trazendo diversos palhaços. Sábado (14) é dia de Sexo – A Ideia Fixa da Humanidade, do ator Edgard Quintanilla. Para fechar com chave de ouro, no domingo (15) tem o trabalho Apareceu a Margarida, da premiada artista Michelle Ferreira, que recebeu o prêmio de melhor atriz por seu solo em Cuba.


Os ingressos custam R$ 15 (meia) e R$ 30 e estão à venda na bilheteria dos teatros ou online pelas plataformas Tudus e Ingresso Rápido. 


Programação:

Espetáculos no Teatro de Bolso do Sesiminas

5/12, quinta – 20h - Espetáculo Solos in Process
Nesse dia a mostra recebe cinco solistas que trazem cenas curtas de até 15 minutos, que estão em processo de criação. O dia é dedicado à experimentação, e ao final da apresentação de todas as cenas, acontecerá um debate com todos os artistas da cenas, mediado pelo idealizador da mostra e diretor, Robson Vieira.

 

6/12, sexta – 20h - Espetáculo Minha Mãe é Uma Comédia, com Beto Sorolli

Uma comédia que vale por três! Mãe é tudo igual...Mãe só tem um...Não! Acho que a mãe pega muito no pé e exagera na sinceridade. Ou melhor, mãe faz tudo para ver os filhos felizes, até aquela palmadinha, aquele beliscão, aquela surra de mangueira. É, ser mãe é padecer no paraíso.


7/12, sábado – 20h - Espetáculo Patuscada, com Rafael Protzner
Festa, bagunça, balbúrdia! Patuscada é um espetáculo teatral de máscaras e improvisação. Em um encontro festivo e divertido com o público o ator improvisa cenas vestindo diferentes máscaras, fazendo com que cada apresentação seja única, sempre construída em relação com o espectador.


8/12, domingo - Espetáculo Othélio, com Maikon Sipriano

Primeira montagem da Minha Companhia com direção de Lenine Martins, o espetáculo é um solo do ator Maikon Sipriano, com dramaturgia de Lenine Martins e Suzana Cruz, que desloca a história dos quatro personagens, Otelo, Desdêmona, Cássio e Iago, para a realidade do Morro e das Favelas brasileiras. Os personagens passam a ser chamados de Othélio (presidente da Associação do Bairro), Mona (a cabeleireira), Cassim (o pelego) e Tiago (aspirante à diretoria da Associação do Bairro). Nesta tragédia anunciada, são abordados temas como a impunidade, o feminicídio, o racismo e a espetacularização da violência, entre outros assuntos. Neste espetáculo, o ator não apenas interpreta um personagem, como também narra toda a encenação. Há um jogo corporal que vai revelando cena por cena, em um percurso que o leva também a executar a trilha sonora na medida em que a história se desenvolve.


Espetáculos Teatro de Bolso Sesc Palladium

 

12/12, quinta - Espetáculo Atendendo a pedidos, com Robson Vieira
A peça é um convite – ou um chamado – para redimensionar o que realmente importa para o ser humano e questiona, por meio de fragmentos cômicos, irônicos e/ou trágicos, o percurso da humanidade sob o viés da crença e da responsabilidade de cada um. É como se o ator se despisse de suas convicções e se colocasse no lugar de escuta. Somos acostumados a colocar no lugar do sagrado várias demandas que deveriam (e que são, ao final das contas) ser resolvidas por nós mesmos. O público se vê instigado a responder às provocações do artista, que em dado momento pergunta: se você pudesse fazer um pedido, qual seria?

 

13/12, sexta – 20h - Espetáculo Cabaré In Solo - Números de Palhaços

O Teatro de Bolso do Sesc Palladium será invadido por palhaços e palhaças que se apresentarão em um cabaré divertidíssimo. Haverá números clássicos de palhaços tradicionais até pequenas cenas criadas especificamente para teatro, mas todos com o cômico como mote e norte. 


14/12, sábado – 20h - Espetáculo Sexo- a ideia fixa da humanidade, com Edgar Quintanilla

Monólogo de comédia que aborda a história do sexo. Mostrando, desde a pré-história até a atualidade, como o sexo e a sexualidade foram vistos e aceitos por diferentes civilizações em diferentes épocas. É uma comédia que tem por objetivo, através de uma linguagem leve e divertida, fazer o público refletir sobre esse tema, que ainda é um tabu, e repensar preconceitos que ainda existem na sociedade atual.

 

15/12, domingo – 18h - Espetáculo Apareceu a Margarida, com Michelle Ferreira

Apareceu a Margarida é o 2º espetáculo da Flores de Jorge Cia Cênica, além de ser a peça mais conhecida do escritor, diretor, cineasta e tradutor Roberto Athayde, que a escreveu aos 21 anos de idade, em 1971, no período da ditadura militar brasileira. Desde então, já foram realizadas cerca de 300 montagens em todo o mundo. O monólogo traz a imagem da tirânica professora Margarida, que se utiliza de um amplo leque de recursos, desde a sedução e a chantagem, passando pela demagogia até a repressão aberta, para maltratar a sua turma de alunos e envolvê-los no seu universo de desvario.

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