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ONG fundada por aluno da UFMG já tratou 30 mil vítimas da malária no Congo

A entidade ainda contribui com o combate ao ebola, oferece capacitação profissional a mulheres e resgate de vítimas de tráfico sexual



Créditos da imagem: Carol Moreno/UFMG
Main medicina
Redação Sou BH
24/04/19 às 21:40
Atualizado em 24/04/19 às 21:46

Para mudar o mundo basta começar! Essa é a ideia por trás da ONG Solidariedade Na Mokili. Fundada no Congo pelo estudante de medicina da UFMG Louison Mbombo, a entidade já alcançou marcas importantes no combate à malária, como a distribuição de oito mil mosquiteiros, mais de dez milhões de pessoas alcançadas por campanhas educativas de rádio e o tratamento de 30 mil pacientes. Agora, uma plataforma lançada no Brasil tem o objetivo de conquistar doações e voluntários.

A ONG, criada pelo estudante congolês em 2016, possui o apoio de empresas internacionais e voluntários em ações de tratamento e prevenção da malária na região. Louison começou o projeto depois do Preventing Childhood Malaria Death in Rural Gungu, Democratic Republic of Congo, uma outra ação de autoria do estudante que foi premiada em uma competição de empreendedorismo cidadão da Unesco, em 2017.

“O projeto teve reconhecimento internacional e já recebemos muita ajuda. Mas ainda precisamos de mais voluntários e doações. A meta é erradicar a malária no Congo até 2030”, pontua o estudante.

O apoio é o mais importante

Com um objetivo tão grandioso, toda ajuda é bem-vinda, e uma plataforma foi lançada no Brasil com o objetivo de arrecadar doações. Por meio do site do projeto, é possível contribuir ou se voluntariar. O endereço de e-mail louisonmbombo@solidariedadenamokili.com também pode ser usado.

Mudança sustentável

“Nosso objetivo é salvar vidas, derrotar a pobreza generalizada e fornecer ferramentas de mudança sustentável para as pessoas mais vulneráveis à fome, à violência e às doenças”, Mbombo comenta sobre a missão desenvolvida na ONG que fundou.

Segundo ele, alguns dos trabalhos atualmente levados a cabo pela Solidariedade Na Mokili também envolvem iniciativas contra o vírus Ebola, capacitação profissional de mulheres em zona rural, resgate e cuidados para mulheres e meninas vendidas para o trabalho sexual e afetadas pelo HIV, além de fornecimento de alimentos para famílias vulneráveis da província de Kasaï, que passa por crise humanitária.