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Tempo frio faz mais de 500 orquídeas florescerem no Inhotim

O Largo das Orquídeas pode ter mais de mil botões abertos no auge do inverno



Créditos da imagem: William Gomes
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Redação Sou BH
29/05/19 às 18:23
Atualizado em 30/05/19 às 14:19

Quem visita o Inhotim em diferentes épocas do ano tem a oportunidade de ver as diferentes cores das estações. E, quando o frio começa a chegar, o Largo das Orquídeas fica um pouco mais colorido. Os visitantes que passarem pelo local poderão ver mais de quinhentos botões abertos.

As mudas de Cattleya walkeriana chegaram ao Inhotim em 2016, por meio de uma parceria com a Orchid Brazil, que complementou o Jardim Botânico Inhotim com as 17 mil orquídeas distribuídas em 48 palmeiras nativas e exóticas. Essa espécie de orquídea é nativa de Minas Gerais, São Paulo e Goiás, típica do Cerrado, e adora o clima seco e frio.

Os cuidados com essa legião de orquídeas acontecem durante todo o ano, conduzidos por Juliano Borin, engenheiro agrônomo do Instituto. Segundo ele, nas épocas sem flor, elas precisam de duas regas semanais. “Fazemos a adubação de manutenção uma vez por mês, com um adubo equilibrado. Já em janeiro e fevereiro, fazemos uma adubação para favorecer o florescimento. É um adubo com mais potássio”, explica.


William Gomes

Na época de floração, as regas e a adubação são suspensas, para preservar a durabilidade das flores. Por se tratar de uma planta “rústica”, de acordo com Borin, a espécie não exige muita mão de obra. “É uma planta nativa. Isso facilita sua adaptação à temperatura e aos insetos”, pontua.

Durante a manhã, por volta das 11h, quem passeia pelo caminho consegue sentir o cheiro das flores. A expectativa é de que o Largo das Orquídeas esteja com mais de mil botões florindo no auge do inverno de 2019.