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Carnaval sem acidentes! Campanha faz alerta sobre os riscos de beber e dirigir

Só no ano passado foram registrados mais de 4 mil acidentes em Minas, causados por motoristas embriagados



Créditos da imagem: Arquivo/Agência Brasil
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Redação Sou BH
28/02/19 às 15:15
Atualizado em 28/02/19 às 15:32

Carnaval é época de aproveitar e se divertir, mas a precaução deve permanecer como o adereço mais importante. E, neste período, os foliões costumam exagerar no consumo de bebidas alcoólicas. Por isso, a Estação Vilarinho recebe, nesta sexta (1º), às 9h, a Campanha Carnaval sem Traumas para orientar sobre os perigos de dirigir após o consumo de bebidas alcóolicas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), durante a folia, as cirurgias por traumas sobem entre 40% e 60%. Para conscientizar a população, a ação, que tem como slogan Álcool No Volante: Uma Dupla Que Não Dá Samba, é uma parceria da SBOT, com a CBTU e, vai distribuir folhetos informativos com mitos e verdades sobre o consumo de bebidas alcoólicas.

Outros alertas importantes

Bebida e direção formam uma mistura perigosa e fatal no trânsito, além de trazerem problemas posteriores para o condutor. Os efeitos da substância no corpo humano são duradouros e não devem ser subestimados. Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), um copo de cerveja, por exemplo, demora cerca de seis horas para ser eliminado pelo organismo. As variáveis fisiológicas, como idade, gênero e condições físicas, também podem interferir no tempo em que o álcool permanece no corpo.

Mesmo depois de algumas horas, o álcool continua a afetar o cérebro, prejudicando a coordenação e capacidade de tomar boas decisões ao volante. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, em 2018, entre janeiro e novembro, foram registrados 4.467 acidentes de trânsito com a causa presumida de dirigir embriagado.

As penalidades

O diretor do Detran-MG, delegado-geral Kleyverson Rezende, explica que dirigir embriagado implica em infração de trânsito e dependendo do nível de álcool constatado na hora do teste do bafômetro, pode ser considerado crime de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Atualmente, até mesmo a recusa do teste do bafômetro constitui infração. A embriaguez ao volante também pode ser constatada pelo policial, observando a capacidade psicomotora do condutor. Se no teste de embriaguez, o etilômetro (conhecido popularmente como bafômetro) marcar mais que 0,33 mg/l, o condutor será conduzido à delegacia.

Alguns dados  

Em Minas Gerais, no ano passado, foram registradas 17.683 infrações por dirigir sob a influência de álcool e 6.511 infrações pela recusa do bafômetro, de acordo com dados do Detran. Em 2017, foram 17.621 infrações por dirigir embriagado e 5.905 pessoas foram autuadas por se recusarem a fazer o teste de alcoolemia.

Acompanhe a cobertura do carnaval de Belo Horizonte no Sou BH com patrocínio do banco BS2 e apoio da Claro.