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Documentário repleto de poesia e religiosidade aborda a vida de Dorival Caymmi

O longa experimental será exibido pelo canal de TV Curta!, em vários horários alternativos



Créditos da imagem: Canal Curta!/ Divulgação
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Redação Sou BH
17/11/20 às 13:07
Atualizado em 17/11/20 às 13:07

A obra de Dorival Caymmi, um dos cantores e compositores mais icônicos da Bahia, se confunde com uma maneira muito própria de viver. Por isso, o documentário experimental Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar, do diretor Henrique Dantas, pretende contemplar sua forma de existir e de pensar, como se o artista pudesse se transformar em um verbo: “dorivar”.

Caymmi, falecido em 2008, foi o primeiro a cantar os orixás do candomblé na música popular brasileira. O cantor transportou para a música e para a pintura — outro de seus talentos — sua religiosidade, os misticismos de um povo e toda uma poética fortemente ligada à praia. O filme segue uma linha poética em que o artista transcende a morte; Caymmi, portanto, não morreu. Virou mar.

O longa conta com imagens de arquivo em que o próprio Caymmi fala de suas percepções e filosofias de vida, além de depoimentos de artistas como Gilberto Gil, Tom Zé, Jussara Silveira, Adriana Calcanhotto, entre outros que desfrutaram da companhia do compositor ou que regravaram suas canções.

Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar é uma produção da Hamaca viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A estreia aconteceu ontem (16), na programação da Segunda da Música, e o filme será reexibido hoje (17), às 02h20 e às 16h20; no dia 18 (quarta-feira), às 10h20; no sábado (21), às 15h20; e no próximo dia 22 (domingo), às 22h20. Todas as transmissões serão por meio do Canal Curta! na TV.