FecharX

Drones serão usados no combate à dengue em Belo Horizonte

Iniciativa é uma parceria da prefeitura de Belo Horizonte com a Vale



Créditos da imagem: Volodymyr Goinyk/ Shutterstock
Main volodymyr goinyk  shutterstock
Redação Sou BH
19/04/20 às 14:00
Atualizado em 21/05/20 às 13:14

Mesmo em meio aos esforços de combate à COVID-19, os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya, não podem parar. De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) no dia 17 de março, há no Estado atualmente 30.729 casos registrados. Somente na semana de 10 a 17 de março, foram diagnosticados cinco mil novos casos prováveis de dengue em Minas Gerais.

Para combater a disseminação da doença, a Vale firmou com a prefeitura de Belo Horizonte termo de compromisso prevendo a contratação de uma empresa que utilizará drones para mapear criadouros e lançar larvicidas. O foco da ação são locais mais difíceis de serem acessados por agentes comunitários e mesmo moradores, como calhas, telhados, lajes e imóveis vazios que, segundo o Ministério da Saúde, concentram 80% dos criadouros.

A operação será fiscalizada e coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte e contará com um moderno sistema de monitoramento via drones para localizar os focos e repassar as localizações para a Vigilância Epidemiológica. Após a identificação do risco e da autorização do proprietário do imóvel, o produto utilizado no combate às larvas é acoplado ao drone e acionado no local identificado. A substância não possui toxicidade, não contamina o meio ambiente, é recomendada pelo Ministério da Saúde e já é utilizada pela Secretaria Municipal de Saúde do município para controle de criadouros de dengue.Toda a cidade será mapeada e os criadouros tratados, conforme necessidade identificada pela Secretaria Municipal de Saúde.

O início da ação está previsto para maio e deve durar 12 meses. A iniciativa não interfere nas demais ações desenvolvidas pelo município e não substitui as inspeções periódicas que cada morador deve realizar no interior de suas propriedades.