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Kalil endurece isolamento: veja medidas adotadas em Belo Horizonte

Prefeito suspendeu cultos religiosos; bares só poderão vender por delivery e funcionar de portas fechadas



Créditos da imagem: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
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"A fiscalização será implacável com quem ignora a doença. Não podemos deixar comerciantes e bares sérios pagar por irresponsáveis", afirmou Kalil
Redação Sou BH
12/03/21 às 19:45
Atualizado em 13/03/21 às 11:21

Uma semana após anunciar a proibição de funcionamento de atividades não essenciais, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, chamou a imprensa para uma coletiva e comunicou na tarde desta sexta-feira (12) novas restrições às atividades comerciais da capital mineira.

A partir deste sábado (13), os parques, praças públicas da cidades e pistas de corrida e caminhada estarão fechados, incluindo a Orla da Pampulha. Já na segunda-feira (15), bares e restaurantes só poderão funcionar de portas fechadas e no sistema de delivery. Já os carros de lanches estão proibidos de funcionar na cidade. As lojas de conveniência poderão funcionar de segunda a sexta, até às 18h. Igrejas e templos religiosos poderão abrir, mas sem celebrações.

"A fiscalização será implacável com quem ignora a doença. Não podemos deixar comerciantes e bares sérios pagar por irresponsáveis", afirmou Kalil.

Confira as medidas adotadas pela PBH:

  • Carros de lanches - Proibidos
  • Escolas de dança e arte - Fechadas
  • Locais de caminhadas - Fechados
  • Lojas de construção civil - Fechadas
  • Lojas de conveniência - Abertas apenas de segunda a sexta, até as 18h
  • Igrejas e templos - Abertos, mas sem celebrações
  • Praças e parques - Fechadas
  • Restaurantes - Podem funcionar apenas no sistema de delivery, com as portas fechadas

Toque de recolher e vacinas

Por enquanto, não haverá toque de recolher na cidade. O prefeito informou que estuda fechar nos próximos dias os prédios comerciais, pois, segundo ele, muitos não estão respeitando as regras impostas pela prefeitura. O prefeito também informou a compra de 4 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. O imunizante russo ainda não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).