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Pinóquio encanta adultos e crianças

As aventuras do boneco de madeira encenadas no Sesi Holcim



Créditos da imagem:
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A história do boneco que queria ser menino está no Teatro Sesi Holcim
Redação Sou BH
21/01/15 às 20:57
Atualizado em 01/02/19 às 20:00

Por Camila de Ávila, jornalista Sou BH

O boneco de madeira que queria ser menino, Pinóquio, história escrita pelo italiano Carlo Collodi, no século XIV, é encenada entre os dias 20 e 28 de setembro, sempre com três sessões, nos fins de semana no Teatro Sesi Holcim (Rua Padre Marinho, 60 - Santa Efigênia).

Produzido em 1940, o clássico foi a segunda animação dos estúdios Disney e, no Brasil, recebeu a dublagem de Almirante, Dalva de Oliveira, Mauro Mendonça e Maurício Sherman.  Na época da realização da animação, Walt Disney participou de todos os aspectos da produção, e percebeu que o filme poderia ter problemas, pois não tinha tantos papéis carismáticos e decidiu que novos personagens deveriam ser adicionados ao enredo. A partir daí surgiu o Grilo Falante, que é a consciência de Pinóquio. O filme sofreu um rombo financeiro em sua estreia, pois foi lançado em meio a Segunda Guerra Mundial. Atualmente Pinóquio é um dos mais importantes sucessos do estúdio devido aos relançamentos da película em 1985 e em 1993.

O sucesso do personagem na animação faz com que o boneco sobreviva, mesmo com 131 anos, no imaginário das crianças e possibilite que a história seja encenada na capital. O espetáculo reconta a história do bonequinho de madeira que recebe o dom da vida, por meio da magia de uma fada.  O boneco vivo é adotado por Gepeto, seu criador, que sonha em vê-lo como um menino de verdade.

A lição da história vem da ingenuidade de Pinóquio que se torna vítima de más influências que conhece pelo caminho passando a mentir para justificar seus atos. A partir daí, entra em cena o Grilo Falante, que é a consciência do garoto boneco, e o guia pelo caminho da verdade e coragem que fará de Pinóquio um menino de verdade.

A peça

Dirigida por Luciano Luppi, a montagem, que foi indicada no 10º Prêmio Usiminas Sinparc de Artes Cênicas na categoria de ator coadjuvante para Douglas Gonzales, apresenta uma linguagem cenográfica construída a partir de elementos da estrutura física do boneco: madeira, corda e tecido.