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Sou BH Talks tratou sobre novas estratégias na área de Recursos Humanos

Pati Lisboa recebeu Luana Horchuliki, Denise Brasil e Lorena Puppo para um bate-papo muito produtivo e cheio de esclarecimentos



Créditos da imagem: Stokkete/shutterstock
Main destaque stokkete
Redação Sou BH
28/09/20 às 20:02
Atualizado em 06/10/20 às 15:38

A área de Recursos Humanos, ou RH, como é conhecido o setor responsável pela gestão de pessoas, reúne um conjunto de técnicas e práticas realizadas pelos profissionais que atuam com a finalidade de gerir comportamentos internos e potencializar o capital humano dos funcionários. O Sou BH Talks abordou as novas estratégias e iniciativas desse segmento tão importante, além de falar também sobre os métodos de processo seletivo, as ferramentas e os trâmites internos que compõem essa parte do mundo corporativo.

Para esse bate-papo recheado de informações interessantes, a apresentadora Pati Lisboa recebeu Luana Horchuliki, psicóloga, com especialização em Gestão Empresarial e Liderança, e atual diretora do Gente & Performance no Kenoby, software de recrutamento e seleção; Denise Brasil, coordenadora de RH na Unimed; e Lorena Puppo, gerente de RH e sócia no Méliuz.

Dando início ao bate-papo, as participantes falaram sobre suas paixões com a área de RH e o que as fascina. Para elas, lidar com pessoas, fazer parte de trajetórias, e contribuir positivamente na vida das pessoas e empresas é o que as move e torna gratificante o trabalho.

O processo de recrutamento e a cultura das empresas

Um processo de recrutamento eficiente vai muito além de apenas selecionar pessoas para uma vaga. Para Luana Horchuliki, transparência, tanto do recrutador quanto do candidato, é um dos pontos chave. “A gente tem dois mundos, quem está fazendo o recrutamento e quem está passando pelo recrutamento. A gente chegou num momento que é a era da experiência, a gente busca conhecer as empresas, entender a cultura, então, o primeiro ponto: comece o seu processo pensando, ‘qual seria a empresa dos meus sonhos, qual seria a cultura dessa empresa, o que eu estou buscando para mim, aonde eu me vejo? ’ Foca nessas empresas para começar sua busca. E do outro lado, o recrutador. Eu gosto de falar da arquitetura do processo seletivo, ele vai começar desde quem é a pessoa ideal, quais as competências que eu quero para essa posição, aonde eu vou encontrar essa pessoa que quero atrair. E para mim o ponto principal é a comunicação, é a relação da empresa com a pessoa que se candidatou. Os dois lados devem ser transparentes, tanto o entrevistador, quanto também a pessoa que se candidatou para essa vaga. ”

Perguntando por Pati Lisboa sobre como avaliar se o candidato se adequa perfeitamente à vaga, Denise Brasil também fala sobre a importância da cultura da empresa. “É muito importante que haja primeiramente um breafing entre o gestor e a pessoa que vai recrutar, para saber exatamente o que ele precisa para aquela vaga. E ai, para o mercado, quando os candidatos chegam, a gente tem algumas ferramentas que a gente utiliza, antigamente utilizava teste psicológico, mas hoje o mapeamento do perfil é mais utilizado e condiz mais com a realidade dos processos que precisam ser mais rápidos, e também trazer uma percepção maior do que aquela pessoa é. Tem entrevista por competência também, que é uma forma de entender se o candidato traz o que a gente precisa pra vaga. E por último e mais recente tem o feed cultural, que avalia se o candidato, apesar de todas as competências técnicas, se adequa à cultura da organização. E isso é superimportante para o recrutamento ser o mais eficiente possível. Não tem pessoa errada, tem pessoa certa no lugar errado. ”

Para Lorena Puppo, a melhor forma de manter funcionários e colaboradores alinhados também passa pela cultura da empresa. “O que existe entre funcionário e empresa é uma relação. E existem expectativas dos dois lados. O caminho é sempre ter conversas muito honestas e maduras, alinhar bem expectativas. E acho que o que puxa essa cordinha é a cultura. Eu acho que muito da frustração das pessoas, dessa perda do engajamento passa por isso, de expectativas mal alinhas, de não conhecer bem o lugar em que se está inserido. Então eu acho que talvez não tem uma reposta pronta. Eu acho que é ter uma comunicação aberta, cuidar pra ter um time de pessoas olhando na mesma direção, não de pessoas iguais, é o oposto, acho que justamente por ter uma cultura parecida, e valores muito parecidos é que a gente consegue se relacionar com pessoas diferentes e ter conflitos que sejam construtivos para otimizar as expectativas de ambos os lados. ”

A conversa, muito produtiva e cheia de esclarecimentos e curiosidades, como o feedback de empresas para funcionários, vantagens e desvantagens do trabalho remoto, não parou por aí.

Assista ao programa completo!



Sou BH Talks

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